por Rafael Teles - Nutricionista em formação
"Fala, pessoal! Pra quem ainda não me conhece, meu nome é Rafael Teles e eu estudo nutrição na UFBA (Universidade Federal da Bahia).
Estou extremamente feliz em ter a oportunidade de compartilhar um pouco de conhecimento com vocês… nunca é demais, në? Rs!
Hoje vamos falar de uma maneira bem resumida e fácil de entender sobre a glutamina. Espero que gostem!
Vamos pra cima. Vem comigo!"
A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no plasma e no tecido muscular. Nutricionalmente é classificada como um aminoácido não essencial, uma vez que pode ser sintetizada pelo organismo a partir de outros aminoácidos, porém, outros autores já consideram como condicionalmente essencial.
Em situações de elevado catabolismo muscular, como após exercícios físicos intensos e prolongados, a concentração de glutamina pode tornar-se reduzida. A menor disponibilidade desse aminoácido pode diminuir a resistência da célula a lesões, levando a processos de apoptose celular.
A suplementação com L-glutamina, tanto na forma livre, quanto como dipeptídeo, tem sido investigada e por isso resolvi trazer essas informações.
Falando um pouco sobre a utilização da glutamina para aumentar a força ou melhorar o rendimento esportivo, os estudos são bem conclusivos, demonstrando que não há melhora desses parâmetros.
Já no caso de processos infecciosos, um estudo feito com 151 ultramaratonista e maratonistas e com duração de 7 dias, nos quais os participantes que suplementaram 5g de glutamina imediatamente antes do treino e 5g de glutamina 2 horas após o treino demonstrou ela pode diminuir o número de infecções em atletas de alto rendimento. Neste caso, o grupo que suplementou teve apenas 19% de infecção enquanto que o grupo que não suplementou teve 51% de infecção.
Como citei anteriormente, alguns estudos demonstram que ela deveria ser classificada como um aminoácido condicionalmente essencial (necessário em algumas condições) podendo ser utilizada em casos de queimaduras, perda acentuada de massa muscular como no caso da AIDS e também em alguns tipos de câncer.
O principal órgão responsável pela absorção da glutamina é o intestino, o qual possui grandes quantidades da enzima glutaminase que é responsável por quebrar a glutamina em glutamato.
Além disso, algumas células do sistema imunológico como por exemplo os linfócitos e macrófagos podem utilizar a glutamina para obter energia e gerar novas moléculas.
Situações como a síndrome do intestino irritável, para uma melhora da microbiota intestinal obesos e/ou com sobrepeso ou processos infecciosos a suplementação de glutamina pode ser uma boa.
Gostou? Compartilhe!!
Tá precisando de alguma suplementação? Não esqueça de acessar nosso Site e conferir toda nossa linha de suplementos! E que tal 15%* de desconto na sua compra?
Só usar o meu cupom:
Rafateles
Clique aqui e aproveite!
*válido em compras acima de R$100,00
REFERÊNCIAS:
Calder PC. Fuel utilization by cells of the immune system. Proceedings of the Nutrition Society, 1995;54:65-82.
Castell LM. Poortsmans JR, Newsholme EA. Does glutamine have a role in reducing infections in athletes? European Journal of Applied Pgysiology and Occupational Physiology. 1996;73:488-90.
CRUZAT, Vinicius Fernandes; PETRY, Éder Ricardo; TIRAPEGUI, Julio. Glutamina: aspectos bioquímicos, metabólicos, moleculares e suplementação. Rev Bras Med Esporte, Niterói , v. 15, n. 5, p. 392-397, Oct. 2009
Oral supplementation with L-glutamine alters gut microbiota of obese and overweight adults: A pilot study. 2015.
Smith Jr. Glutamine metabolism and its physiologic importance. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition. 1990; 14:40-4.
Zhou Q et al. Randomised placebo-controlled trial of dietary glutamine supplements for postinfectious irritable bowel syndrome. Gut 2018 Aug 14.
Ziegler, TR. Glutamine supplementation in cancer patients receiving bone marrow transplantation and high dose chemotherapy. J Nutr. 2001;131: 2578S-84S
0 Comentários